In Poiesis



Da lágrima tua brota um briio
Que no escuro até da noite alumeia o zóio meu.
Dos teu zóio sai um fogo, um tanto frio,
Mas gostoso, que macio e mei mimoso amolece o peito meu.

Ah... se esse zóio me queresse
E numa noite me seguisse, me rendesse
E feito cão que o dono preza
Com os zóio me comesse.

Ah... se essa boca me mordesse
Feito a boca da menina, que na reza,
Mordera a boca escondendo o que lhe ardesse.

Mas na brasa desse fogo labareda já não cessa,
E o desejo já não passa e a carne já se apressa
E só se atiça no calor dos zóio que no escuro se confessa.


Ah!
Se esse zóio me queresse...

Adenivaldo Brito

Nenhum comentário:

Postar um comentário